diário liberdade – “Mobilizaçons contra tratados de livre comércio decorrêrom na Galiza”
Galiza – Diário Liberdade – Em Vigo, fôrom 1.000, segundo entidades convocantes, as pessoas que assistirom a mobilizaçom central proposta na campanha galega contra o TTIP. A saída do protesto foi às 20:00 da Farola de Urzáiz, continuando Policarpo Sanz até a Porta do Sol, onde foi lido o manifesto da campanha.
As pessoas e o planeta antes que o capital
‘As pessoas e o planeta antes que o capital’ foi a legenda que mobilizou milhares em todo o mundo neste sábado dia 18 de abril.
A de Vigo foi a manifestaçom central na Galiza, mas apenas umha das mais de 650 que decorrêrom em todo o mundo no ámbito do Dia Global de Açom Contra os Tratados de Livre Comércio e Investimento. África, Europa, América do Norte e a Ásia tivêrom manifestaçons. Na Galiza, para além da manifestaçom central de Vigo, houvo atos em Corunha, Ourense, Lugo, Compostela, Ponte Vedra e Ponferrada.
Ainda na Galiza, um dos atos destacados nos dias prévios a esta jornada de açom global foi o organizado polo coletivo viguês Ecoar, que nas jornadas ‘Recuperar soberania, desarmar o TTIP’ contou com a participaçom de nomes como Susan George, Arcadi Oliveres, Florent Marcellesi ou Albano Dante Fachín.
Numerosos coletivos, entre os quais os do independentismo político galego, ou das sucursais da esquerda espanhola na Galiza, como o PCPE, apoiárom as mobilizaçons deste sábado em Vigo. Outros, como o BNG, também aderirom a campanha global, mas apoiando neste caso as mobilizaçons convocada pola CIG, entidade que também integra a plataforma contra o TTIP.
Como explicam de Ecoar, um dos coletivos mais envolvidos na campanha, o nome dela, Nom ao TTIP, fai referência a um dos principais tratados que nestes momentos negocia a Uniom Europeia com os Estados Unidos, e cujo objetivo é construir umha imensa área de livre comércio entre estas duas potências económicas mundiais. “As negociaçons deste tratado levárom-se a cabo, até agora, com total falta de transparência”, de tal forma que, até a sua recente publicaçom, nem cidadàs e cidadaos nem parlamentos conheciam as propostas do coletivo negociador europeu. E mesmo agora, o conhecimento nom é profundo.
Em virtude do processo de integraçom no projeto capitalista europeu, atualmente todos os tratados desse tipo som negociados pola própria UE para o conjunto do território comum, e nom por cada estado membro.
No entanto, o TTIP nom é o único tratado que está em processo. O CETA – Acordo Global de Comércio (similar ao TTIP) foi já negociado com Canadá, é está já à espera de aprovaçom polo parlamento europeu. O TISA – Acordo sobre Comércio e Serviços, que se está negociando por 50 países sob abrigo da OMC, tenciona ser un acordo geral de desregulaçom dos serviços públicos a nível global. Os EUA e a China estám prestes a assinar um acordo bilateral de investimentos, e os norteamericanos negociam ainda o Tratado Transpacífico. A UE, entretanto, mantém negociaçons com países da África, o Caribe e o Pacífico.
xa case finalizou un acordo bilateral de investimentos con China, e está negociando o Tratado Transpacífico con países do pacífico. A UE, pola súa banda, está negociando un tratado con algúns países de África, Caribe e Pacífico.
Ecoar explica que com estas mobilizaçons, as organizaçons da sociedade civil, sindicalistas, camponeses e camponesas, juventude, ativistas de movimentos de todas partes do mundo, querem “parar os acordos de livre comércio e investimentos e promover umha economia que funcione para as pessoas e o meio ambiente, sob a ideia de que entre todxs podemos parar os acordos que se estám negociando e trabalhar para reverter os impactos nocivos dos tratados passados”.
Fonte: www.diarioliberdade.org